Lomadee, uma nova espécie na web. A maior plataforma de afiliados da América Latina.

quarta-feira, 7 de março de 2012

Aventura na capital


Eu estava com 45 anos, participava ativamente de movimentos sociais na luta por direitos e igualdade.
Há uns oito anos antes, com bexiga neurogênica devido à pielonefrite, fiz a extração da bexiga e tive que me submeter a uma derivação dos ureteres (escala de Bricker) para o abdomem, aquilo que chamam de uretereostomia. Usava um “coletor” de borracha naquela pequena abertura – hoje uso bolsas coletoras – que era amarrado na cintura. O “depósito” do coletor era fixado nas pernas, por onde eu escoava a urina, quando necessário.
Assim, possuía “autonomia”, higiene e “liberdade”, pois tinha incontinencia urinária.
A paraplegia foi adquirida em 1971 com trauma raquimedular na C7.

Congresso

Fui para Brasilia, onde num Congresso com mais ou menos cinco mil pessoas de todo o Brasil, discutimos sobre novas propostas na área. Fui combativo e insistente.
Sempre me vesti adequadamente, asseado, perfumado e apresentável. A profissão exigia rigor e excelência no vestir.
Já no primeiro dia, como os cadeirantes ficavam à frente da platéia, vi uma moça sentada com uma saia provocante. Ela, oriunda do Nordeste do país, tinha uma tez morena e linda, corpo escultural, roupa e jóias à mostra, bom gosto, bem penteada.

Visão

Falei com um colega da beleza da moça.
Ela me olhava insistentemente quando me virava para falar à platéia.
Proximo de se encerrar o evento do primeiro dia, notei que ela estava se aproximando de mim e nos apresentamos.
A primeira coisa que fiz foi lhe oferecer carona na Van que nos levaria ao Hotel, por sinal, ela estava no mesmo que eu.
Travamos conhecimento na viagem até o Hotel e ao chegar a convidei para subir e conhecer “meus aposentos” e lhe agradeci por acompanhar um cadeirante, sendo ela uma pessoa “dita” normal.
Notei que ela estava feliz e queria algo mais do que amenidades.

A intimidade

Na intimidade do quarto, depois que cada qual foi ao banheiro, entre um drink e outro, as mãos foram se tocando e pude sentir o odor do seu perfume. Acariciei seus longos brincos e cheguei até sua boca com maciez e leveza. Ela estremecia.
Não demorou muito para levar a sua mão até minha região baixa e ela foi acariciando meu penis, conseguindo uma impressionante ereção. Minhas mãos já haviam explorado seus seios e estavam na sua vagina, fazendo um sôfrego vai-e-vem que a faziam delirar.
Fui para a cama, sentei com o travesseiro nas costas – minha posição preferida – cruzei minhas pernas e a trouxe para mim. Fui penetrando-a aos poucos, ela teve o cuidado de colocar o preservativo que nós homes, sempre esquecíamos.
Puxava-a pelas nadegas e com meus braços fortes – jogava basquete em cadeira de rodas – consegui os movimentos que pela leveza da parceira, levou-nos ao ápice em poucos minutos.
Minha ereção não tinha acabado e ela chegou ao orgasmo. Eu também. Mas eu queria mais e ela estava extasiada.

Quem somos?

Nos vestimos, descemos para o jantar, trocamos caricias até altas horas.
Ela tinha cargo superior, bem formada, articulada, dessas pessoas que sabe o que quer.
Não entrei muito na itimidade familiar e ela fez o mesmo.
Ao subirmos, tomamos um banho de banheira, juntos, fizemos amor novamente ali mesmo, dentro d’água.

Novo dia

Cada qual para o seu quarto e no outro dia, o encontro no evento foi lindo. Ela levou-me um presentinho e pediu que ficássemos juntos a noite novamente.
Senti novamente o desejo por aquela mulher, que era um sonho. Eu não acreditava no que estava acontecendo, tinha receio de pedir para alguém me beliscar. Ela também.
A noite fomos novamente para a cama, jantamos no quarto, dormimos juntos.
Nos engalfinhamos antes de dormir e pela manhã – em todos os anos da minha vida, desde os 14 anos eu tenho uma ereção impressionante antes de levantar-me.
Trocamos caricias, confidencias, falamos de coisas boas, de geografia, de medicina, de paraplegia, de namorados, namoradas, esposos, esposas e por aí.

Passeios e despedida

No terceiro dia ela quis um tempo, fomos ao shopping passear, compramos, nos presenteamos.
No quarto e ultimo dia, o mais triste, pois seria a despedida. A coloquei sobre uma mesa do quarto e a lambi toda. Lembro até hoje do seu clitóris durinho, chegou a múltiplos orgasmos só na sacanagem.
Ela tambem mostrou as qualidades na felação. Dormimos juntos e na madrugada do quinto dia ela levantou-se, deu-me um beijo de despedida, deixou-me dormindo e foi para o Aeroporto. Deu-me o seu telefone, mas pediu para não ligar. Não entendi. E assim fiz.
Nunca mais vou esquecer essa mulher.

O nome do autor será preservado, mas o identificaremos como Orpheu

Nenhum comentário:

Postar um comentário